quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

Sobre 2008...

2008 foi o ano em que as coisas definitivamente não saíram como o previsto.
Foi, sem dúvidas, o ano com maiores mudanças na minha vida e nas minhas concepções.
Em 2008 tudo que era sólido desmanchou-se no ar.

Se me perguntarem se foi um ano triste, direi que teve acho que os momentos mais tristes pelos quais já passei. Tristes de uma forma muito impotente sabe? Perdi as minhas bases, perdi o porto seguro com o qual sempre contei, e já senti as conseqüências dessa perda.
Em 2008 me obriguei a rever conceitos, ações e rotinas que estavam instaurando um verdadeiro caos no meu mundo.

Confesso que aprendi muito mais sobre mim... aprendi a lidar com faces de mim que eu nem sabia que existiam.. das mais responsáveis às mais "porra-loucas".
Eu fui de 0km a 100km, entre trancos e barrancos, essa é a verdade.

Entre momentos de tédio, stress e confusão passei por momentos mágicos, ao lado de pessoas maravilhosas, fosse em conversas, choros, beijos... foi tudo muito intenso.

Uma coisa é clara, não me arrependo de nada, absolutamente nada do que fiz em 2008. Pelo contrário, acho até que agi da melhor forma possível, com meus atropelos e euforias, é verdade, mas agi da forma mais certa que essa personalidade confusa me possibilitou agir.

O que me entristeceu em 2008 foi fruto de decisões que não me cabiam tomar e situações que não me cabiam definir. O que me magoou, não foi minha relação com o mundo, mas sim o que ficou faltando nela, que eu espero poder reconquistar e preencher daqui pra frente.

Aliás, nesse fim de ano, no que mais eu consigo pensar é no "daqui pra frente" (creio que assim como todo mundo!). Termino esse ciclo sem lágrimas, e com muita esperança... esperança em mim, esperança nos amigos, na família, no dia a dia... esperança nas decisões certas.

Quero lutar muito em 2009, quero me organizar pra não repetir as mesmas cabeçadas que já dei, pra não me deixar abater pelas dificuldades que eu sei que virão... enfim... estou me organizando pra continuar a encarar o mundo dessa forma que encaro agora... de cabeça erguida, sem esperar por algo ou alguém que dê o primeiro passo, sem desistir por nada, sem me deixar abater por pouco.

Quero continuar vendo o mundo do jeito que 2008 me mostrou que o mundo é: uma caixinha de surpresas, algumas boas outras ruins, onde tudo é efêmero mas ao mesmo tempo tudo também é definitivo e essencial para nos construirmos, crescermos e sentirmos que a vida valeu a pena

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