Sobre algo chamado despeito...

Nunca fui de ter essas crises femininas causadas por homens. Quer dizer, nunca achei que fosse.
Mas de uns tempos pra cá tenho percebido que na verdade eu sou um tanto quanto orgulhosa/desencantada com relação ao capítulo “Relacionamentos” da minha biografia.
Se forem procurar algo por esses campos, não encontrarão nada mais nada menos que efêmeros fatos cíclicos, permeados por algumas insanidades desimportantes.
Me protegi contra quedas de tal forma, que não me permito ascensões .
A questão é que dessas idas e vinda efêmeras me resta sempre um certo despeito. Não saio intacta desses casos bizarros, mas saio com certo ar de provocação, de “o que poderia ter sido mas não foi”.
Não que alimente ilusões em relação a esses caras com quem eu me envolvo por aí... mas eu espero alguma coisa que me surpreenda neles e me faça pensar “Poxa... nesse vale a pena perder uns minutos a mais.”
Mas na verdade, ultimamente tenho ligado o piloto automático, sabe!? Acho que eu estou agindo da forma que sempre foi considerada a forma machista: pesco peixes pequenos, fáceis e famintos, , tiro uma foto pra meu mural de memórias, e depois saio por aí, contando minhas histórias de pescador.
Ando muito sem sentimentos e carregada de instintos. Acho que esse vem sendo meu problema.
Definitivamente ando desacreditada dessa história de romance.

Pra consagrar esse post, não poderia deixar de postar a música que ao ouvir me fez escrevê-lo:



Beijos crianças, e olha lá esses comentários hein!